Suposto filho de Gugu pede exame de DNA e acaba descobrindo q…

Na última segunda-feira (9), foi realizada uma audiência importante na 4ª Vara da Família e Sucessões do Tribunal de Justiça de São Paulo, envolvendo a disputa sobre a suposta paternidade de Gugu Liberato. O encontro reuniu os advogados dos herdeiros do apresentador — João Augusto, Marina e Sofia — e a defesa de Ricardo Rocha, que busca o reconhecimento legal como filho de Gugu.
Na terça-feira (10), o colunista Leo Dias revelou os detalhes do acordo entre as partes, que prevê a realização de um teste de DNA para verificar a paternidade de Ricardo. Segundo as informações divulgadas, a exumação do corpo de Gugu não será necessária. O exame será realizado com amostras de DNA da mãe do apresentador, Maria do Céu, e de seu irmão, Amandio Liberato, o que foi considerado suficiente para estabelecer a possível relação biológica entre Ricardo e Gugu, evitando um procedimento mais invasivo.
Do lado de Ricardo Rocha, serão coletadas amostras genéticas dele, de sua mãe Otacília, e de sua irmã. Ficou estabelecido que o teste será feito em dois laboratórios diferentes, a fim de garantir a confiabilidade dos resultados. Além disso, os laboratórios devem providenciar salas especiais para manter a privacidade e o sigilo do processo.
Essa precaução destaca a preocupação das partes em preservar a confidencialidade, dado o caráter delicado da situação, que tem recebido grande atenção da mídia.
Vale lembrar que, recentemente, Rose Miriam, mãe dos filhos de Gugu, desistiu da ação em que buscava o reconhecimento de união estável com o apresentador. Com isso, ela abriu mão de sua parte na herança, deixando seus três filhos como únicos herdeiros: João Augusto, Marina e Sofia. Essa renúncia foi um marco na disputa pela herança de Gugu, que incluía uma longa batalha judicial para que Rose fosse reconhecida como sua companheira.
Outro aspecto relevante é o caso de Thiago Salvático, que afirmava ter tido um relacionamento com Gugu nos últimos anos de sua vida. Thiago também entrou na Justiça buscando o reconhecimento de união estável, mas o processo foi arquivado sem sucesso. Assim, até o momento, não houve reconhecimento de outros herdeiros além dos filhos de Gugu.
A busca de Ricardo Rocha por reconhecimento paterno veio à tona em 2023, quando Leo Dias divulgou o processo. De acordo com Ricardo, sua mãe, Otacília, teria tido um relacionamento casual com Gugu na década de 1970, resultando em sua gravidez. Otacília teria conhecido Gugu em 1973, quando ele trabalhava em uma imobiliária próxima a uma padaria frequentada por ambos.
Na época, Gugu tinha 14 anos e estava no início de sua vida profissional. Otacília, por sua vez, era empregada doméstica. Após engravidar, ela tentou contato com Gugu, mas, segundo o processo, não conseguiu encontrá-lo. Ricardo nasceu em outubro de 1974 e foi registrado sem o nome do pai.
Ao longo dos anos, Otacília revelou a Ricardo que Gugu era seu pai biológico, uma informação que foi mantida em segredo durante a infância e adolescência dele. Mesmo ciente dessa possibilidade, Ricardo só decidiu buscar o reconhecimento legal após a morte de Gugu.
Agora, com a realização dos testes de DNA, a verdade sobre essa paternidade poderá ser esclarecida, trazendo um possível fim a essa disputa familiar que tem sido destaque na mídia.