Jovem engenheira falece aos 27 anos, atropelada por rolo compressor enquanto trabalhava para a Petrobras

Uma jovem engenheira de 27 anos, identificada como Rafaela Martins de Araujo, sofreu um trágico acidente de trabalho na última segunda-feira, 7 de outubro, que resultou em sua morte. Rafaela estava em plena atividade em uma obra da Petrobras, onde um rolo compressor, devido a uma falha catastrófica nos freios, a atropelou de maneira fatal.
O Acidente
O acidente ocorreu nos galpões da Petrobras, localizados no terminal de Cabiúnas, na cidade de Macaé, que está na região norte do estado do Rio de Janeiro. Este terminal é conhecido por ser um importante ponto de operações da empresa, e a ocorrência de um acidente dessa magnitude gerou grande comoção entre os trabalhadores da obra e a comunidade local. Após o impacto, o corpo da jovem foi rapidamente encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde os exames confirmaram que a causa do óbito foi um traumatismo craniano severo.
Investigação em Andamento
De acordo com informações divulgadas pelo Sindipetro-NF, Rafaela atuava como funcionária terceirizada, contratada pela empresa MJ2. Em resposta ao ocorrido, a Petrobras lamentou profundamente a perda da engenheira e informou que a família dela está recebendo suporte emocional e assistência necessária neste momento difícil. A empresa também anunciou a formação de uma comissão para investigar detalhadamente as circunstâncias que levaram a esse trágico acidente, com a expectativa de que sejam tomadas medidas para evitar que eventos semelhantes aconteçam no futuro.
Homenagens Finais e Legado
Rafaela Martins era natural de Suzano, uma cidade no estado de São Paulo. Em virtude disso, seu corpo será transportado para sua cidade natal, onde os familiares aguardam para realizar a cerimônia de despedida. O velório promete ser um momento de profunda reflexão e homenagem à vida e carreira da engenheira, que era admirada por seus colegas e amigos. A perda de Rafaela não só impacta sua família, mas também a comunidade de engenheiros e profissionais da construção civil, que lamentam a partida de uma jovem promissora que tinha um futuro brilhante pela frente.
Após o acidente, a engenheira foi levada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Lagomar, mas, infelizmente, não havia tempo suficiente para que os médicos pudessem salvá-la. Posteriormente, seu corpo foi enviado para um laboratório em Cabo Frio, onde análises periciais foram realizadas antes que fosse liberado para o translado a São Paulo.
A trágica morte de Rafaela serve como um lembrete doloroso sobre os riscos envolvidos nas atividades de engenharia e construção. É uma chamada à ação para que empresas e instituições promovam medidas de segurança mais rigorosas, a fim de proteger a vida dos trabalhadores e garantir que tragédias como essa não se repitam.
Os colegas de trabalho e amigos de Rafaela expressaram seu pesar e lembraram dela como uma profissional dedicada e apaixonada por sua área, cuja energia e entusiasmo serão eternamente lembrados.