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Bebê de 9 meses mexe a mão durante velório em SC, família chama os bombeiros e confirma sinais de vida

Em um episódio surpreendente e trágico, um bebê de apenas 9 meses foi retirado de seu próprio velório em Correia Pinto, Santa Catarina, após familiares notarem um movimento em uma das mãos da criança. O incidente ocorreu no último sábado (19), em um momento que deveria ser de luto e despedida, mas que rapidamente se transformou em uma sequência de eventos impressionantes e angustiantes.

Durante a velório, os familiares e amigos se reuniram para prestar suas últimas homenagens, quando, de repente, alguns presentes notaram que a bebê parecia mexer uma das mãos. A princípio, a situação foi encarada com incredulidade, mas rapidamente se tornou um sinal de esperança. Em meio à dor, a família decidiu agir. Eles chamaram um farmacêutico da região, conhecido por seu vínculo com a família, para que pudesse verificar a condição da criança.

Assim que o farmacêutico chegou, ele fez uma rápida avaliação e, diante da possibilidade de que a bebê ainda estivesse viva, a família tomou a decisão de chamar o Corpo de Bombeiros Militar. O alívio e a expectativa estavam misturados à angústia, enquanto todos aguardavam a chegada dos profissionais de emergência.

Quando os bombeiros chegaram ao local, eles trouxeram equipamentos médicos e realizaram uma série de exames. Para a surpresa de todos os presentes, os sinais vitais da bebê foram detectados: 66 batimentos cardíacos por minuto e uma saturação de oxigênio de 83%. Embora os níveis estivessem abaixo do ideal, esses dados indicavam que a criança ainda tinha vida. Essa descoberta provocou uma onda de alívio e emoção entre os familiares, que viam uma luz de esperança em meio à escuridão da perda.

Com a confirmação de que a bebê estava viva, os bombeiros decidiram transportá-la de volta ao hospital onde havia sido inicialmente declarada morta. O caso, então, foi notificado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que imediatamente determinou a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias que levaram à declaração de óbito e ao que parecia ser uma ressurreição durante o velório.

Ao chegar ao hospital, onde a declaração de óbito havia sido emitida na madrugada de sábado, uma nova bateria de exames foi realizada, incluindo um eletrocardiograma. Infelizmente, os médicos confirmaram a morte da bebê pela segunda vez. A confirmação trouxe de volta a dor e o desespero, agora misturados com uma série de perguntas sem respostas sobre como uma situação tão extraordinária poderia ocorrer.

Esse caso chocante gerou uma repercussão significativa nas redes sociais e na mídia, levantando questionamentos sobre os procedimentos médicos seguidos e a maneira como a situação foi gerenciada. A comunidade local estava em estado de choque, e muitos começaram a discutir a necessidade de um exame mais rigoroso dos protocolos médicos em casos de morte aparente.

O Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina está conduzindo uma investigação detalhada, e um laudo com a causa oficial da morte da criança deve ser divulgado em 30 dias. Enquanto isso, a família e a comunidade continuam a lidar com a perda devastadora, aguardando respostas que possam esclarecer não apenas a causa da morte, mas também o que realmente aconteceu nas horas que antecederam o velório. O luto ainda pesa sobre todos os envolvidos, e a dor pela perda da bebê se torna uma memória que não será facilmente esquecida.

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